Almiro Sousa negoceia peixes e marisco de água doce há mais de 30 anos. Vai buscá-los onde for preciso, desde que tenham qualidade.
Estrada Alagoa
2120-201 Foros de Salvaterra
Como chegar
+351 263 501 003 / +351 917 283 545
Apresentado por
Rodrigo Castelo, Taberna ó Balcão
Texto de Tiago Pais
Fotografias de Tiago Pais
Almiro Sousa negoceia peixes e marisco de água doce há mais de 30 anos. Vai buscá-los onde for preciso, desde que tenham qualidade, mas o seu quartel-general fica numas salinas desativadas nos arredores de Alcochete. "Eles dão-se bem é neste ambiente", explica. Por este ambiente entenda-se um terreno com cerca de 300 hectares, 200 deles de água, onde o sócio Victor Vega, um sevilhano que está há década e meia em Portugal, põe todo o seu conhecimento ao serviço da criação de enguias e camarinhas, um pequeníssimo camarão que para a maioria dos portugueses é isco mas para os espanhóis é petisco. “Por isso é que exportamos 80 ou 90% da produção” justifica Victor, que antes de vir para Portugal andou a estudar a matéria, neste caso enguias, angulas e camarinhas, na América do Sul e no Norte de África. Ele e o ajudante Francisco Salvação são os responsáveis por garantir que o produto se desenvolve em condições, antes de ser apanhado — sobretudo durante a primavera e outono — e vendido. Sempre sob o olhar atento de cavalos e alguns patos. Que não são para comer, pelo menos por eles. “Nós criamo-los, mas depois as raposas aqui é que ficam com eles.” Cada qual com o seu sustento, portanto.