FARTA
Farta quer mostrar o valor da gastronomia popular portuguesa
Um misto de revista e plataforma artística, o projeto aborda receitas e tradições culinárias portuguesas muito consumidas mas menos celebradas.
Farta quer mostrar o valor da gastronomia popular portuguesa
Um misto de revista e plataforma artística, o projeto aborda receitas e tradições culinárias portuguesas muito consumidas mas menos celebradas; a primeira edição tem como tema a francesinha
Tudo surgiu com o objetivo de olhar mais a fundo para as receitas verdadeiramente populares de Portugal — aquelas que nem sempre ganham destaque nos meios de comunicação ou gozam de muito valor nas discussões sobre a nossa gastronomia. Mas que, mesmo assim, andam pelas mesas, andam pelas bocas.
Farta é um misto de revista impressa (ou seria mais uma zine?) e plataforma artística para promover o que de mais popular se come em Portugal. A ideia é pegar em receitas e pratos muito consumidos no país e mostrar a forma como eles caracterizam e definem a nossa cultura alimentar. Por isso, mais do que um objeto impresso em papel e tinta, Farta é uma discussão para se ter à mesa.
Fruto de uma colaboração entre o escritor e jornalista gastronómico Rafael Tonon (que atuou como editor de conteúdo) e o estúdio de design Another Collective (que cuidou de toda a parte visual), Farta é um projeto de valoração da cozinha popular de Portugal, mas com olhos para as manifestações artísticas e de comportamento por trás delas.
A cada edição, abordamos um prato / receita que ajuda a formar a identidade portuguesa à mesa, a partir de artigos e reportagens que vão além de temas culinários e históricos. Ao longo das suas páginas, Farta visa contar a história de pessoas, mostrar distintos enfoques e de interpretações que estes pratos podem gerar.
Por isso, além de jornalistas, cozinheiros e escritores, contamos com a ajuda de fotógrafos e artistas que criam as suas obras tendo a receita tema como inspiração. Nesta primeira edição, cujo tema é a francesinha, a sanduíche que se popularizou a partir do Porto, temos ceramistas (BePolar Design Studio) a criar um prato específico para comer francesinha, uma designer (Min) a pensar uma ilustração exclusiva para ela e um fotógrafo (Pedro Lopes) a propor um ensaio sobre as mesas onde ela é fartamente consumida.
Além disso, os temas tratados a cada edição vão desde uma abordagem mais antropológica das receitas, formas distintas de consumi-las e enxergá-las, além de artigos de opinião de pessoas que pensam sobre o papel que elas têm na nossa sociedade. Propomos novos olhares para o que sempre esteve em cima da semana. Farta vai ser uma revista semestral, sempre com foco nas receitas tradicionais do país.
A Farta é uma plataforma democrática, e por isso aberta a que todos possam dar a sua opinião e contribuir para a valorização da cozinha tradicional portuguesa. Estamos disponíveis para receber qualquer recomendação ou questão sobre a atual edição e/ou edições futuras.
Edição #1: Francesinha
A francesinha é o maior baluarte gastronómico da cidade do Porto. A sanduíche mais popular da Invicta foi o pretexto para unir uma constelação de comensais ávidos de conhecimento para dissertar sobre a sua magia e os rituais que a envolvem. Do molho aos profissionais que se dedicam a prepará-la diariamente, da busca pela receita perfeita aos limites que o prato permite, os artigos são bastante plurais.
Nesta edição contamos com a colaboração dos fotógrafos Álvaro Martino, Tiago Lessa e Pedro Lopes, do estúdio de cerâmica BePolar Design Studio, das jornalistas Teresa Castro Viana e Inês de Matos Andrade, além de artistas, escritores, entre outros.
www.farta.pt
hello@farta.pt
Instagram/ @revistafarta
@tononrafa / Another Collective
Periodicidade: Semestral
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