Na Cuba e arredores, o apelido Pacheco é sinónimo de queijo. De bom queijo, isto é. A tradição começou com o avô de Francisco Pacheco, há mais de oito décadas.
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Apresentado por
Leopoldo Garcia Calhau, Taberna do Calhau
Texto de Tiago Pais
Fotografias de Tiago Pais
Na Cuba e arredores, o apelido Pacheco é sinónimo de queijo. De bom queijo, isto é. A tradição começou com o avô de Francisco Pacheco, há mais de oito décadas. Hoje é o filho Vasco, de 36 anos, que lhe dá continuidade. Muita coisa mudou neste quase século de história. Menos a receita do queijo. “É apenas leite, coalho e sal. Só pode ser assim”, garante Vasco.
Na Queijaria Pacheco, instalada desde 2017 no complexo industrial da vila alentejana, respeita-se à risca o caderno de encargos para o queijo certificado de Serpa D.O.P. Isso implica, por exemplo, que o leite utilizado venha todo de ovelhas criadas no concelho de Serpa. A família já conhece os produtores, tem com eles uma relação antiga. Recebem o leite todas as manhãs, fazem-lhe o teste de pH e depois põem mãos à obra.
A experiência de quem ali trabalha faz-se sentir até nas pequenas coisas. “Há quem nem precise de medir o sal. A mão é mais certa do que qualquer balança”, conta o responsável. Atualmente, são nove os empregados que asseguram a produção: cerca de 1000 queijos por semana, a maioria deles enviados para a Grande Distribuição. Todas as terças-feiras a fábrica produz queijo fresco, que pode ser adquirido nas próprias — e modernas — instalações da Pacheco. “Temos 1800 metros quadrados, somos a segunda maior queijaria familiar de Portugal”, afirma Vasco com orgulho. E não é para menos.